sábado, 22 de novembro de 2014

MEIO AMBIENTE EM BETIM
Escassez de Água em Betim

 1. INTRODUÇÃO

Há tempos o meio ambiente vem dando sinais de que não está sendo tratado como deveria. A exploração demasiada dos recursos naturais, principalmente a água, está gerando conseqüências cada vez mais irreversíveis e mesmo assim a população de maneira geral ainda não modificou o seu comportamento e continua utilizando a água de forma imprudente e sem consciência.

Com a degradação do meio ambiente causa um desequilíbrio ambiental, influenciando consideravelmente o clima e conseqüentemente o volume das chuvas, ocasionando a escassez de água.

A água é o recurso natural mais abundante do planeta, de maneira quase onipresente, ela está no dia a dia dos 7 bilhões de pessoas que habitam o planeta, além de matar a sede, a água está nos alimentos, nas roupas, nos carros e é imprescindível à vida humana. 

2.PERGUNTAS DA PESQUISA
  • Quais os impactos da escassez de água em Betim no cenário econômico?
  • Qual a principal perda social de Betim com a escassez de água?
  • Quais os impactos da escassez de água em Betim no cenário ambiental?

3.JUSTIFICATIVA

As razões pelas quais problematizar sobre a escassez de água em Betim são simples, pois a água é um bem que influi sobre a vida de todo ser humano, porem a banalidade com que as pessoas usam esse recurso faz com que a ausência seja mais freqüente em nosso meio.Nossa pesquisa abrange uma nova forma de alertar população sobre os sérios riscos da escassez de água e como é o fornecimento de água em nossa cidade

4. O QUE QUEREMOS ALCANÇAR COM A PESQUISA?

Pretende-se com a pesquisa uma maior conscientização da população não somente de Betim, mas de diversos lugares sobre a importância de preservar o meio ambiente e prezar pelos recursos naturais que são abundantes, mas devem ser usados de maneira que não venham se tornar escassos.

5. AÇÕES QUE FAREMOS PARA REALIZAR A PESQUISA.

Para realização do trabalho, faremos pesquisas usando internet e visita técnica a Copasa, situada na represa Várzea das Flores em Betim.

6. O QUE A MÍDIA APRESENTA SOBRE A ESCASSEZ DE ÁGUA EM BETIM?

 Seis municípios da Grande BH enfrentam racionamento

Ricardo Rodrigues - Hoje em Dia

 Pelo menos seis cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) enfrentam crises no abastecimento de água potável. A primavera, que começou ontem às 23h29, com estiagem e calor, só agrava a situação. Embora a Copasa minimize o risco de falta d’água, “o racionamento já começou em muitas cidades, onde parte da população é atendida com caminhões-pipa da Copasa”, disse o prefeito de Betim e presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel), Carlaile Pedrosa. 

Tardiamente, os prefeitos das 34 cidades que compõem a entidade devem se encontrar para discutir a crise no abastecimento de água. “Na quinta ou sexta, no mais tardar segunda-feira, a Granbel vai marcar reunião sobre isso”, contou o prefeito. “A situação começou a complicar no Colar Metropolitano. Em Pará de Minas já está um caos”. 

Segundo ele, bairros como o PTB, em Betim, já estão sem água nas torneiras e muitos poços artesianos secaram. A economia de água começou a ser feita na cidade, onde a Copasa atende a praticamente 100% das habitações. Porém, mesmo sem previsão de chuva significativa nos próximos meses, Carlaile reconhece que não tem noção de quais municípios da Grande BH apresentam mais problemas no abastecimento de água. 

Em Igarapé, cidade vizinha à capital, o alerta para que os 36 mil habitantes economizem água partiu do Grupo de Defesa Ambiental Guará, uma organização da sociedade civil criada em 2010. Nos últimos cinco dias, informou o secretário municipal de Governo, Rafael Valadão, um carro de som da Copasa percorre as ruas com o mesmo objetivo. “A represa de Igarapé, que capta água do córrego Estiva, está 15 metros abaixo do nível normal, e é responsável por abastecer BH e Contagem. Igarapé é abastecida pelo sistema Rio Manso”. 

Segundo o secretário, Igarapé está passando por uma crise de falta d’água pelos mesmos motivos de tantas outras cidades: a escassez de chuva. “Juatuba, Rio Manso, São Joaquim de Bicas, Betim e Ibirité estão na mesma situação. Não é problema de bombeamento; é falta de água mesmo”.
Valadão disse que a prefeitura fez reuniões com as comunidades e com a diretoria da Copasa para tratar do problema. “Foi feito um estudo logístico para que fosse garantido o abastecimento das escolas e creches, hospitais e postos de saúde por caminhão-pipa da Copasa”. 

Alerta

Ontem, a Copasa emitiu um alerta à população informando que “Igarapé passa por uma crise de falta d’água por causa da escassez de chuva” e pedindo a colaboração de todos os moradores para enfrentar o período de estiagem. 

Segundo a empresa, Igarapé é abastecido por dois sistemas produtores – o córrego Estiva, responsável pelo atendimento de 35% da cidade, e o sistema Rio Manso, que abastece os outros 65%. No entanto, o longo período de estiagem reduziu a vazão do Estiva, provocando intermitência no abastecimento municipal. 

A empresa alega que Minas Gerais passa pela pior crise hídrica dos últimos cem anos, mas informa que os reservatórios que abastecem Belo Horizonte estão com os níveis de oscilação previstos para o período de estiagem. “No momento, não há risco de desabastecimento, visto que a distribuição de água é caracterizada pela integração de vários sistemas de produção, localizados nas bacias dos rios das Velhas e Paraopeba”.

O risco de ficar sem água se estende por 3.069 municípios no país, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA). Estudo feito pelo órgão mostra que a vazão média dos rios mineiros caiu mais de 40%.

Reportagem: Seis Municípios da Grande BH enfrentam Racionamento.

7. ESCASSEZ DE ÁGUA EM BETIM

O conhecimento acerca do tema da escassez de água em Betim é muito falho e impreciso, pois é necessária uma abordagem com mais afinco em relação ao tema. Em visita a Estação de Tratamento de Água da Copasa localizada na represa Várzea das flores em Betim, fomos atrás de informações a respeito da escassez e da distribuição de água que é feita na nossa cidade. O sistema de distribuição de água da região metropolitana de Belo Horizonte é bastante complexo e recebe várias manobras de interligação de sistemas fluviais, fazendo com que uma mesma cidade receba fornecimento de água de varias estações de tratamento de água (ETA).

Em Betim a estação que abastece a maioria da cidade é o sistema Serra Azul, abrangendo cerca de setenta por cento ( 70%) do abastecimento da cidade, erroneamente é dado ao sistema Várzea Das Flores uma proporção maior pela responsabilidade do abastecimento em Betim, mas ele é responsável por apenas trinta por cento (30%) da distribuição. Isso acontece devido ao fato de que quando a estação de tratamento de Betim foi construída, há 44 anos, o nível de desenvolvimento da cidade era bem menor, fazendo com que a Copasa usasse a barragem para o abastecimento do município de Contagem e parte da capital mineira.

A falta de chuva ocorre em várias regiões do Estado e em Betim não é diferente. Isso fez com que a lagoa Várgea das flores diminuísse bastante o seu nível de água. O nível máximo que a lagoa comporta é de 831,77 metro em relação ao nível do mar, mas atualmente ela se encontra a 7 metros abaixo desse nível. Segundo Valdir Antonio de Abreu, coordenador geral das Estações de Tratamento de Água (ETA) da região metropolitana de BH, esse é o pior índice registrado da lagoa desde a construção da ETA. Mas Valdir não mostra um pessimismo diante dessa situação, pois ele garante que não prejudica o abastecimento de água para a população.

Segundo informações da Copasa, a falta de chuva durante um período de três meses ocasionaria uma situação critica da lagoa e seu nível chegaria a um índice inaproveitável, tendo que parar com o abastecimento de água pelo sistema várzea das flores. Com isso, a Copasa teria que buscar um fornecimento em outras estações mais longe, fazendo uma manobra maior e com mais gastos. Fato que afetaria diretamente nas contas de água que é repassada para a população. Betim e região contém várias industrias fazendo com que elas também fossem atingidas diretamente com a falta de água. Com o valor da água sendo maior ocorreria que os custos da produção se elevasse, custo esse que também seria repassado para a população e a redução de mão-de-obra que acarretaria em muitos desempregos.

A Copasa possui alguns programas que diz respeito ao meio ambiente. Ela faz o cadastramento e cercamento das nascentes, em parceria com os proprietários das terras. Ela promove a arborização do ambiente em prol da preservação das nascentes e a conscientização proprietários donos das terras onde as nascentes se encontram, educando-os a não desmatar tais locais. A Copasa não tem poder jurídico para punir quem não respeita leis ambientais, motivo que a leva agir em parceria com a Polícia Ambiental.

7.1 ILUSTRAÇÕES
















8.CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluímos que conservar os recursos hídricos de nosso município é um passo importante para a sustentabilidade consciente, pois a escassez de água, não só em nossa cidade, mas em todo o planeta vem aumentando e preocupando cada dia mais e por isso precisamos nos conscientizar pensar de maneira mais ambiental e menos consumista.
  
9.REFERENCIA

RODRIGUES, Ricardo. Seis Municípios da Grande BH enfrentam racionamento. Disponível em:<http://www.hojeemdia.com.br/horizontes/seis-municipios-da-grande-bh-enfrentam-racionamento-1.270168> Acesso em: 15 de Nov. de 2014

10. APRESENTAÇÃO DO GRUPO.

Daniel Vagner
Danilo Ribeiro
Danyelle Luiza
Emanuel Dos Reis
Gabriel Arcangelo
Ícaro Alves
José Avelino
Patrick Juan



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